Hospital Evangélico: greve termina, problemas não

Foto: ilustração -

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Brusque – “O hospital está abandonado pela atual diretoria. Os trabalhadores estão disponíveis, mas não há dinheiro para a compra de materiais. Seria até irresponsável receber pacientes”. A declaração forte é do advogado Hélio Gustavo Alves, representante jurídico dos trabalhadores do Hospital e Maternidade Evangélico (HEM) que não são associados ao sindicato da classe dos profissionais em estabelecimentos médicos, ou seja, a maioria dos funcionários da casa de saúde.

A afirmação de Alves se deu após o anúncio do fim da greve dos funcionários do HEM, durante esta segunda-feira, 24 de abril, após pouco mais de um mês de braços cruzados. Se a paralisação terminou, os problemas estão longe de ter solução. A atuação do advogado agora se baseará na impetração de uma ação trabalhista coletiva, que tem como objetivo pressionar a administração a honrar com as obrigações trabalhistas, que inclui o pagamento de décimos terceiros salários atrasados e, até mesmo, salários atrasados desde dezembro de 2016. Ademais, a ação tem como meta, também, responsabilizar os agentes atuais e antigos da administração hospitalar. “Ninguém aparece para responder pela empresa”, continua.

Apesar de procurada, a diretoria do hospital não se manifestou a respeito dos imbróglios.

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por Wilson Schmidt Junior

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