HEM realiza segunda cirurgia de hérnia de disco guiada por vídeo


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A Maternidade e Hospital Evangélico de Brusque (HEM) realizou na manhã de quarta-feira, 17 de setembro, a segunda cirurgia guiada por vídeo, de hérnia de disco. O procedimento, ainda recente na região de Brusque, foi realizado pelo cirurgião ortopedista e traumatologista Dr. Luis Fernando Hoffmeister. Em junho deste ano, o mesmo método foi realizado no HEM pelo médico, de forma inédita na cidade de Brusque, Itajaí e Balneário Camboriú.

Segundo Dr. Hoffmeister, o procedimento realizado por vídeo tem inúmeros benefícios, e em pouco tempo deverá ser a melhor opção para médicos e pacientes. “Esse é o futuro da cirurgia de coluna. A forma como se entra no local da operação não lesa outras estruturas da coluna e faz a retirada restritamente da hérnia. Com um corte de aproximadamente 1 centímetro e através de uma câmera se chega até o local, sem lesão a outras estruturas. Enquanto que nas cirurgias tradicionais é feito um corte nas costas, cortada a musculatura e retirado um pouco de fragmento ósseo da coluna para se chegar até a hérnia”, explica o médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna Vertebral.

Além disso, entre as vantagens do procedimento, o médico destaca também a anestesia, que é local e que permitem com que o paciente se comunique com a equipe durante a cirurgia, além é claro da alta médica que é autorizada no mesmo dia. “O tempo de recuperação a curto prazo é bem melhor, em duas semanas são retirados os pontos. É uma cirurgia bem fisiológica, se compararmos com a tradicional, que leva de quatro a seis semanas de recuperação”, frisa.

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Desta vez, além do anestesista Humberto Martins Fornari, o procedimento foi acompanhado pelos médicos Dr. Thiago Setti e Dr. Ernesto Guimarães, residentes do Hospital Marieta Konder Bornhausen, de Itajaí, e pelo o ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Marcos Sonagli, de Chapecó.  Ambos acompanharam pela primeira vez este tipo de procedimento cirúrgico.

“Já participei de cirurgias semelhantes, mas não como essa. Acredito que esse procedimento seja um marco, por ser uma cirurgia menos invasiva, com uma recuperação muito mais rápida e um resultado bem favorável para o paciente. É um procedimento que veio para ficar. E para os próximos dois anos as expectativas são de que esse procedimento torne-se rotina no Brasil”, comentou Dr. Marcos Sonagli. O procedimento também foi assessorado pelo instrumentador Pablo Henrique de Souza Santos.

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