A Prefeitura de Brusque está realizando uma obra de asfaltamento das ruas Pastror Sandrescky, Melchior Heil, Humberto Mattiolli e Carlos Appel. Todas essas ruas ficam ao em torno da Prefeitura de Brusque e Hospital Imigrantes, situadas no centro da cidade.
O asfaltamento das ruas não tem agradado o ex-Secretário de Obras do município de 2012 a 2015 e engenheiro civil Gilmar Vilamoski. O ex- Secretário tem ainda uma especialização em Planejamento de Obras.
De acordo com o seu entendimento ” é notório que do ponto de vista de mobilidade, o pavimento asfáltico é uma tendência, traz conforto aos usuários de veículos e bicicletas, aspecto visual , mas deve ser planejada sua execução”, afirma.
Segundo o ex-secretário, a preocupação está nas consequências que a pavimentação sem planejamento, segundo ele, vai causar: “Qualquer cidadão brusquense que conhece um pouco da região central, sabe que a esquina das ruas Felipe Schmidt e João Bauer, é um ponto de fácil alagamento nas condições atuais. Com a pavimentação das referidas ruas no entorno do Hospital Imigrantes, essa situação vai piorar enormemente, uma vez que a pavimentação em paralelepípedos drena superficialmente em torno 80% do volume de chuva”, aponta.
Vilamoski ressalta que os prejuízos com essa obra podem ser grandes. “Temo, pela segurança e os enormes prejuízos que as residências, comércio e prédios residenciais do entorno da referida esquina e adjacências, sofrerão nas enxurradas que naturalmente acontecem no verão”.
O ex-Secretário de Obras alerta que a pavimentação asfáltica ocorre sem que seja resolvido o problema de alegamentos na região. “Causa-me preocupação também, não estar sendo executado a macro-drenagem adequada para a solução do problema atual das enxurradas, obra que tinham projetos e recursos garantidos e estavam programadas a serem executadas no decorrer de 2015”, finaliza.
O atual Secretário de Obras da Prefeitura de Brusque foi procurado pela reportagem do Olhar do Vale para comentar as declarações de Vilamoski, porém não retornou nossas mensagens até o fechamento desta matéria.
Texto: Anderson Vieira
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