Especial – Dias das Mães: Por opção, doação e coração


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Marisa Zierke, 55 anos, está trabalhando há 10 meses como monitora no Lar Sagrada Família, entidade filantrópica destinada a acolher e proteger provisoriamente crianças em situação de vulnerabilidade social na região de Brusque.

Ela sempre sonhou em ter sua própria e uma grande família. Mas, solteira até hoje e com apenas uma irmã e uma sobrinha, ela teve que buscar outra forma de realizar o seu desejo. Nem por isso, sente-se frustrada.

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Marisa sempre gostou de crianças e trabalha com elas há mais de 20 anos. E no lar, afirma que não estão nem por dinheiro, nem controlando o tempo. Sempre disponível para atender cerca de dez crianças que residem ali, ela diz que faz isso por amor e está realizada.

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Mesmo olhando para eles, e sabendo que não são seus filhos ou que não possuem características suas, a experiência de vida ajuda ela a lhe dar com cada um… “Quando recebo um abraço, um sorriso, um carinho é muito gratificante. Não tenho vontade de sair daqui”, conta ela.

Este é para Marisa seu segundo lar e no dia das mães é com seus filhos “adotivos” que ela vai comemorar a data. “Quando algum vai embora, o coração fica dividido. Por um lado fico feliz que voltaram para a sua família, ou encontraram outra. Por outro, fico preocupada, pensando como serão tratados. Meu maior presente é saber que na gente, eles também enxergam uma mãe”, conclui.

Texto e fotos: Caroline de Souza

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