Entidades sindicais brusquenses reclamam de INSS


O Fórum de Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e região tem buscado diálogo com a direção regional do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no sentido de cobrar melhorias no atendimento ao público prometidas para a agência de Brusque. No entanto, o órgão não vem obtendo retorno dos pleitos encaminhados. Isso já desde o ano passado, quando o então responsável pelo órgão federal esteve em Brusque.

Na oportunidade do encontro, em setembro de 2017, o então gerente regional Herman Alves da Silva, apresentou propostas para resolver parte das reclamações encaminhadas pelos sindicatos laborais, a partir de reclamações de usuários dos serviços. A principal era o fato de o órgão estar retirando o atendimento presencial e obrigando as pessoas a irem para a internet.

Uma das propostas apresentadas por ele foi a de realizar trabalho de orientação à população sobre como proceder para buscar os serviços online, o que pode ser acionado neste sistema, através de palestras presenciais.

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A outra opção era de estabelecer trabalho de cooperação técnica. Nesta, as entidades sindicais implantariam um sistema pelo qual passariam elas mesmas a receber as pessoas que buscam os serviços e encaminhar a documentação ao INSS. Ao invés de ir na agência do órgão ou buscar o atendimento na internet, os cidadãos fariam isso nos próprios sindicatos, com uma pessoa e equipamentos destinados a isso.

“Os sindicatos firmam acordo com o INSS sem nenhum envolvimento financeiro, apenas treinamentos e disponibilização de equipamentos e solicitam diretamente ao INSS os serviços”, frisou Herman na oportunidade, afirmando que um estagiário seria deslocado para dar suporte na unidade de Brusque.

Mas, segundo o coordenador do Fórum, Jean Carlo Dalmolin, nada disso foi cumprido. Desde o mês de março deste ano está sendo solicitada uma nova reunião com a superintendência do INSS em Florianópolis e não há retorno.

De acordo com Dalmolin, a grande maioria dos contribuintes que procura os serviços é formada por pessoas de idade. Muitos não têm acesos a um computador ou sequer sabem usar um, pois nunca tiveram acesso ao equipamento. Além disso, através do 135 o atendimento é demorado e, muitas vezes, não se consegue um resultado satisfatório.

“Lá dentro do INSS o clima está pesado. Escutamos muitas reclamações dos contribuintes e dos servidores que lá trabalham, devido ao acúmulo de serviços e a falta de funcionários. Após o encaminhamento, o benefício de aposentadoria chega a demorar até seis meses para haver o primeiro retorno. Está cada vez mais precário o atendimento na unidade de Brusque e no Brasil”, aponta Dalmolin.

Ele acredita que essa precariedade se deve à reforma administrativa no sistema de atendimento. O temor é de que após as eleições deste ano haja alguma reforma previdenciária que chegue para bagunçar ainda mais o sistema, piorando a vida dos trabalhadores.

Hospital de Azambuja apresenta alterações na estrutura física

Ainda durante a reunião do Fórum, representantes do hospital de Azambuja apresentaram aos sindicalistas novos serviços e ampliação na estrutura física da unidade. A explanação foi feita pelo vice-diretor do hospital, Gilberto Bastiani, e Joabe Lima, coordenador de apoio.

O hospital de Azambuja possui convênio para atendimento médico e hospitalar com associados das entidades que integram o Fórum.

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