Empav: fora dos holofotes, empresa pública atua forte na pavimentação


ADELINA ZIERKE 2

 

Talvez não ouçamos tanto assim falar da Empresa Brusquense de Pavimentação (Empav), no nosso dia-a-dia. O serviço que ela deve prestar, relacionado à pavimentação das vias brusquenses, geralmente é confundido com o desempenhado pela Secretaria de Obras. Por não estar, tanto assim, na “boca do povo”, vem aquela dúvida: será que o trabalho está sendo feito da maneira que tem de ser?

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Para procurar sanar esta questão, o Portal Olhar do Vale procurou, nesta quinta-feira (7), o diretor presidente da Empav, Claudemir Duarte, o Tuta. Ele começa dizendo que o órgão vem, sim, trabalhando intensamente e que, além da pavimentação, a empresa, também, executa o lajotamento e concretação dos morros brusquenses.

Muitos desses serviços, destaca Tuta, são executados em parceria com a comunidade, que adquire os produtos por preço de custo. A gente procura fazer reuniões com os bairros, pra poder estar levando os mutirões de lajotas, concreto e asfalto”, ressalta. As obras escolhidas pelo povo através das reuniões do Orçamento Participativo, para o diretor presidente da Empav, são as de maior importância para a empresa.

Muitos cidadãos tem a seguinte dúvida: será que todo o asfalto utilizado para pavimentação de ruas vêm da nossa usina? Tuta responde que sim. “Todo asfalto utilizado hoje, com exceção da pouca quantia utilizada no “tapa buraco” (serviço terceirizado pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), é feito com material da usina. Tanto do Orçamento Participativo. Quanto das parcerias com a comunidade”, afirma. Nesta última modalidade, a população, de acordo com o que falou Duarte, paga R$ 29 o metro da massa de asfalto, junto da aplicação.

 

Últimas e principais obras feitas pela Empav

 

Claudemir Duarte citou a da Rua Adelina Zierke, localizada no Bairro Águas Claras. Toda a extensão daquela localidade foi coberta com asfalto e, após, sinalizada. Citou, também, a da Rua São Pedro, onde a Rua Floriano Fischer recebeu o chamado “tapete preto”. “São obras que foram eleitas e de grande porte, com muitas transversais”, fala Tuta. No caso do Águas Claras, o enrocamento também ficou a cargo da Empav.

 

Vila Zenaide, Bosque das Palmeiras, foram outros logradouros citados. Neste segundo, as lajotas foram adquiridas junto do presídio de Tijucas, cidade da região do Vale do Rio Tijucas. “Existem muitos tipos de parceria para que a rua seja, realmente, pavimentada e isso nos deixa muito feliz, pelo contato próximo com os moradores”.

Futuro

Para os próximos meses e, também, para 2015, a Empresa Brusquense de Pavimentação pretende manter o ritmo de trabalho atual. “Já tenho o trabalho para o ano todo que vem, pois, ano passado foram escolhidas as obras desse ano do Orçamento e, neste ano, as obras do ano que vem. Por isso já tenho um cronograma sempre comigo, chego até a dormir com ele”, diz Tuta, em tom de brincadeira.

 

 

 

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