Dono de oficina explica porque viatura do Samu não foi consertada


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Foto: Portal ODV

O Olhar do Vale publicou uma reportagem na última terça-feira (14)  sobre o estado de abandono a que se encontrava a viatura do Samu que foi encaminhada para conserto há cinco meses, mas o conserto não foi autorizado e o veículo ainda voltou sem peças. A coordenadora do Samu Joce Moraes Romancini , ouvida na oportunidade, salientou da necessidade de ter esta viatura rodando. A matéria você pode acompanhar neste link: http://bit.ly/1pa3hHf

O proprietário da empresa Speed Clínica Automotiva José Luís Vargas procurou a reportagem do Olhar do Vale para se manifestar sobre as  declarações da coordenadora do Samu. Ele foi entrevistado pela nossa reportagem:

Olhar do Vale:  Gostaríamos que o senhor desse a sua versão sobre o que houve com a viatura do Samu que não foi consertada?

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José Luis Vargas: ela quebrou, aí veio o coordenador da secretaria da saúde  e fomos até a base do Samu. Percebemos que a ambulância estava com problema. Então, trouxemos para a oficina, só que ela andou 100 metros e apagou.  Abrimos o motor e vimos que o motor tinha fervido.   Depois de abrir um veículo você é obrigado a passar o orçamento do problema. Ela tinha problema na embreagem também.  Pediram para eu fazer um levantamento geral do carro para ver o que tinha que fazer. E o que tinha que fazer era uma revisão completa nela.  Passamos para a Secretaria de Saúde o orçamento documentado.  Depois fomos conversar com a secretária. Chegamos lá, a secretária disse que pelo valor do orçamento não teria como autorizar o conserto.  Ela disse que sabia que precisava do carro, mas afirmou  que não tinha verba para fazer o conserto e que era para deixar o veículo parado.  Aí passou uns 45, 60 dias, foi novamente questionado se iria ser arrumado ou não, porque estava ocupando espaço na oficina. Ai foi informado que não, pois estaria chegando uma ambulância nova para o Samu. Eu nunca fui subordinado a ninguém do Samu.  Eu tinha contato com a secretaria da saúde que mandava o carro aqui, eu via qual o problema que o veículo tinha e passava o orçamento. Se o orçamento fosse aprovado, vinha a ordem de compra e eu executava o serviço. Se não era aprovado acontecia igual a esse caso ai e acabou.

Olhar do Vale: E essa declaração da coordenadora do Samu que  a viatura chegou sem peças?

José Luis Vargas: isso os coordenadores da Secretaria de Saúde vieram buscar o veículo com os guinchos e não colocaram as peças em cima, mas foi passado para eles que as peças estavam aqui e eles tinham que vir buscar.  Tanto é que estiveram na minha oficina e disseram que vão dar um jeito de vir buscar.  São peças grandes: é um pedaço do motor, tem um monte de coisa ali que não dava pra colocar que não tinha espaço, como o para-choque por exemplo. Então é por isso que a coordenadora do Samu achou que faltava peça. Não houve má fé, tudo foi conversado com a Secretaria da Saúde.  Eu nunca tive que dar satisfação para ninguém do Samu, sempre era para a Secretaria. Quem tem que dar satisfação para essa senhora  é a secretaria da Saúde, mas, não sei o que que houve.

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