Deivis da Silva reassume mandato na Câmara Municipal

Vereador estava licenciado do Legislativo desde 2018, quando foi convidado a ser secretário municipal de Assistência Social e Habitação


Deivis da Silva (MDB) está de volta ao Legislativo brusquense. Ele reassumiu o mandato como vereador da Legislatura 2017-2020 em 1º de janeiro deste ano.

Desde maio de 2018 – quando aceitou o convite para gerir a Secretaria de Assistência Social e Habitação do município, a cadeira dele vinha sendo ocupada por André Rezini (Cidadania), suplente da coligação partidária (PMDB-PPS), pela qual ambos concorreram a uma vaga na Câmara de Brusque em 2016.


O vereador Deivis da Silva nasceu dia 17 de fevereiro de 1972, em Brusque. Popularmente conhecido como Deivis Junior, ele é empresário, formado em Administração. Casado com Mariana, é pai de Renan e Helen. Foi eleito para a vereança pelo Partido do Movimento Democrático do Brasil (PMDB) – atual MDB – com 1184 votos.

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A Câmara conversou com ele a respeito de seu retorno ao plenário. Confira:

Qual a perspectiva que a população brusquense pode ter da atuação do vereador Deivis da Silva neste que é o último ano da Legislatura 2017-2020?


Deivis da Silva: Eu tinha o compromisso com o Dr. Jonas e o Ari Vequi de assumir a secretaria em maio de 2018 e disse a eles que o nosso projeto iria até 2019, pois eu queria voltar em 2020 para cumprir mais de 50% do meu mandato na Câmara Municipal. A gente traçou um projeto político-público nesse mandato. Em 2017 e em parte de 2018, aqui na Câmara, apresentei várias propostas. Destaco o requerimento que criou o projeto, hoje lei, do bolsa-técnico, que já é realidade, pois até então só tínhamos o bolsa-atleta. Assumi também a liderança do governo e propus a ideia de fazer a emissão das guias do IPTU de maneira totalmente online, como tem acontecido. Anteriormente, eram impressos todos os carnês, mobilizando muita gente, e quase 70% desse material era incinerado depois, porque a maioria do pessoal já retirava os carnês pela internet. O município gastava em torno de R$ 100 mil ao ano com isso. O objetivo agora é voltar a trazer propostas, em forma de requerimentos, proposições, indicações, projetos de lei.
Essa fase como secretário de Assistência Social e Habitação me possibilitou conhecer como funcionam os trâmites dentro do Poder Executivo, haja vista que a pasta tinha um orçamento em torno de R$ 10 milhões anuais e cerca de 70 servidores. Destaco a inauguração do Albergue Municipal, onde os moradores em situação de rua podem ficar no período noturno, e do Centro POP, que faz o encaminhamento dessas pessoas, seja para sua cidade de origem ou para uma entrevista de emprego, e até mesmo para tratamentos contra a dependência química, através do CAPS. Volto com uma bagagem maior para terminar esse mandato.

Como o senhor avalia a atuação da Câmara de Brusque no período em que esteve à frente da Secretaria de Assistência Social e Habitação?


Deivis da Silva: Quando a gente está dentro da Câmara tem uma análise, porque está fazendo parte das comissões, das sessões às terças-feiras e dos eventos. No Executivo, a gente já tem um olhar diferente do Legislativo, porque consegue analisar de fora as coisas que vão acontecendo. Nesses 18 meses em que fiquei como secretário, tenho visto que a Câmara fez seu trabalho, os vereadores cumpriram com a Lei Orgânica na questão da fiscalização, análise dos projetos. Minha análise é bem positiva. Na medida em que fomos questionados por parte da Câmara com relação à secretaria, sempre procuramos responder dentro do prazo, com muitas informações. Também fomos muito visitados por parte de alguns vereadores e fizemos visitas ao Legislativo. Vimos que praticamente a totalidade de matérias encaminhadas pelo Executivo foram aprovadas, tiveram apoio dos vereadores. Um dos projetos de lei que encaminhei para a Câmara foi o do pedágio beneficente, que foi analisado, aprovado e virou lei. Hoje, as entidades que participam do pedágio beneficente já sabem que existe toda uma regulamentação. Outro projeto encaminhado na nossa gestão foi o da redução da carga horária dos assistentes sociais, para seis horas diárias. Meu resumo é de que a Câmara trabalhou muito bem e com certeza estaremos, em 2020, contribuindo ainda mais com esse trabalho.

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