Brusque deve finalizar 2020 com aumento de mais de 20% de vagas nas creches


De janeiro de 2017 até o início de 2020 a Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria da Educação, já criou 928 novas vagas nas creches do município. O número representa um incremento de mais de 15%.

Em 2015, o município atendia 5.695 crianças. O número este ano já chega a 6.623 e deve alcançar a marca de 7.223 até o fim de 2020, com a criação de mais 600 vagas. Destas, 200 serão na Escola de Ensino Fundamental Nova Brasília, outras 250 no CMEI Rio Branco e outras 150 no CMEI Marli Teresinha Benvenutti Buss, conforme explica a secretária da Educação, Eliani Aparecida Busnardo Buemo. “Com isso, haverá um aumento na oferta de vagas em torno de 25% considerando o período de 2017 até o fim de 2020”, afirma.

Das três unidades educacionais que terão novas vagas, a que está em processo mais adiantado é a da Nova Brasília, em fase final de execução. Conforme Eliani, a oferta ajudará a desafogar um pouco a demanda do município.

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“Temos o nascimento de mais de 200 crianças todo o mês no município, e nenhum lugar tem condições de absorver toda essa demanda, mas podemos dizer que Brusque é uma das cidades que, proporcionalmente, mais criou vagas neste período”, ressalta.

Atualmente, o município tem pouco mais de 1 mil crianças no Fila Única, mas nem todas ainda estão a espera de vagas. Somente no berçário I (6 a 11 meses), onde há cerca de 270 crianças na fila, destas, mais da metade, 171 (62,8%), ainda não atingiram a idade mínima (6 meses) para frequentarem a creche, apesar de já constarem no sistema.

Já para crianças da Pré-escola, ou seja, que fazem 4 anos até 31 de março, a inclusão é obrigatória. Por isso, não existe fila de espera. “Qualquer pai pode levar seu filho diretamente ao CEI mais próximo de sua casa e efetuar a matrícula. Não sendo possível a vaga no CEI desejado, a criança será encaminhada para outro CEI, mais próximo da residência de origem, dentro de um raio de até 5 quilômetros”, explica Eliani.

Ela diz que, para identificar esse público (somente 23 crianças cadastradas), a Secretaria da Educação já realizou contatos telefônicos para efetivação de matrícula, porém ainda não obteve sucesso. “Dessa maneira, está sendo realizada uma busca junto ao Conselho Tutelar, Secretaria de Assistência Social, Saúde e Secretaria de Educação. Inicialmente eram 32 crianças e hoje restam 23 crianças em idade obrigatória que não procuraram um CEI para efetuar a matrícula”.

Segundo a secretária, a população também pode ser parceira ao acionar a Secretaria da Educação caso conheça alguma criança de 4 a 17 anos que esteja fora da escola. “Em 2019 lançamos a ferramenta “Busca Ativa”, denominada localmente de “Todos na Escola”, com o objetivo de facilitar e identificar eventuais casos de crianças em idade escolar que não estejam matrículados”, observa.

Por fim, Eliani salienta, ainda, que existem muitos casos em que os pais cadastram as crianças na Fila Única, porém, posteriormente, mudam de endereço, cidade e estado, mantendo o cadastro no sistema. “Fatores como estes citados, demandam, diariamente, atenção especial e um trabalho em conjunto de diversos profissionais da rede pública: Educação, Assistência Social, Saúde e Conselho Tutelar, que atuam no cruzamento de dados para identificação destes casos, nem sempre com sucesso”, finaliza.

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