Autismo: um mundo paralelo


saúde

O autismo é um transtorno do desenvolvimento que é marcado pela inabilidade social, dificuldade na comunicação e comportamentos restritivos e repetitivos. A intensidade da síndrome varia de pessoa para pessoa, desde pacientes incapazes de manter qualquer contato interpessoal até aqueles cuja linguagem e capacidade cognitiva praticamente não foram afetadas, podendo ter a inteligência acima da média, que são os chamados aspergers, ou aspies. O diagnostico é totalmente clínico, de acordo com padrões estabelecidos, não existe cura e o autista deve ser acompanhado por psicólogos, fonoaudiólogos, e outros profissionais dependendo da necessidade.

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A fonoaudióloga Lara Cristina Fernandes Castilho trabalha com crianças autistas, ela diz que seu trabalho é mais focado na comunicação e na linguagem, que são duas das principais características do autista. Com relação aos pais das crianças, ela diz que a maior dificuldade é no momento do diagnóstico, muitos chegam a duvidar, mas também tem aqueles que após passar muitas dificuldades ficam alividos, “Cada família reage de uma maneira”.

Maiara Ignez Fischer é psicóloga e também atende autistas, o principal trabalho desenvolvido com eles é a interação social e independência das crianças Além das atividades no consultório, ela também leva os pacientes para a rua, onde eles podem ter uma experiência real, “Onde eles podem praticar esse tipo de situações, onde eles se expõem e tem que aprender a solicitar as coisas e a se relacionar com as demais pessoas”.

Apesar de nem todas as escolas disponibilizarem, as crianças com algum transtorno no desenvolvimento tem direito de frequentar duas vezes por semana no contra turno das aulas regulares uma sala multifuncional, onde terão atendimento diferenciado de acordo com a necessidade. A pedagoga e professora da educação especial em uma escola da rede municipal, Clarice Kohler aponta a importância da troca entre os professores regulares e os professores do ensino especial para que o aluno possa se desenvolver e se sentir bem no ambiente escolar. “tudo que surgir como necessidade, vamos trabalhar em grupo para solucionar”, diz Clarice.

 

 

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