Alunos estariam vendendo maconha no interior da Escola Ivo Silveira

Foto: reprodução/Facebook -

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Brusque 25/06/2015 – A Polícia Militar conduziu três jovens para a Delegacia de Polícia Civil de Brusque, depois que eles foram flagrados em posse de certa quantidade de maconha. O fato ocorrido na tarde desta quarta-feira (24) seria corriqueiro, não fosse o local aonde a situação aconteceu: no interior da Escola de Educação Básica Ivo Silveira, localizada no início da Travessa Santa Cruz, Bairro Águas Claras.

De acordo com o que foi relatado pela PM na delegacia, o caso remete a um possível esquema de venda e incitação ao consumo direcionado aos demais alunos. De acordo com o gerente de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Brusque, Rodrigo Cesari, o caso foi acompanhado de perto até que a situação ficou insustentável. “Na verdade eram três alunos menores entre 13 a 16 anos, usuários de drogas. Eles estavam incitando os outro alunos a utilizar. Assim que a diretoria soube do ocorrido, tomou todas as iniciativas. Primeiramente pensava-se que era só um aluno. Ele levou suspensão. Ontem ele chegou alterado e foi preciso que a PM fosse chamada e o conduzisse para a delegacia”, afirmou o educador, responsável pelas escolas estaduais na regional de Brusque.

Ainda segundo ele, o estado não pode negar o direito de os envolvidos estudarem. Haja vista isso, os três foram transferidos para outros colégios. “Conversamos com os pais, com o Conselho Tutelar. O fato na EEB Ivo Silveira estava insustentável e achamos por melhor transferir esses alunos, conforme a lei do zoneamento. Tomamos todas as iniciativas precisas”, frisou.

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Durante o atendimento da ocorrência pela PM, foi encontrado um torrão e um cigarro de maconha na bolsa do principal suspeito, que tem 16 anos. O jovem, porém, negou que estivesse vendendo a droga e afirmou ser para consumo próprio. Após um levantamento de informações, descobriu-se que outros dois adolescentes também estavam envolvidos no consumo e possível venda de maconha nas dependências do educandário. Com eles também foi encontrada certa quantidade da erva.

Porém, não pára por aí, já que a mãe de um dos alunos da escola acabou relatando que os adolescentes, que não podem ser identificados em razão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), comercializam os entorpecentes no colégio, inclusive forçando outros jovens a utilizar a droga, sobre grave ameaça de morte.

por Wilson Schmidt Junior

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