Estudantes da rede pública municipal de ensino estão desenvolvendo durante toda a semana diversas atividades alusivas ao Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22). O objetivo é gerar a conscientização de alunos e da comunidade acerca da necessidade de conter o desperdício de água.
Segundo relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com base no ano de 2016, o país desperdiçou 38% da água potável nos sistemas de distribuição. Ainda conforme o levantamento, isso equivale a quase 7 mil piscinas olímpicas cheias a cada dia, gerando uma perda de quase R$ 10 bilhões na economia.
Situações como essa motivaram professores e a Secretaria da Educação a desenvolverem ações com os alunos com o objetivo de minimizar estes impactos. Durante a última semana as ações ocorreram de forma simultânea nas escolas de Brusque.
Entre as unidades de Ensino, o tema foi trabalhado com bastante ênfase na Escola Dr. Carlos Moritz, no bairro Zantão, com diversas atividades lúdicas. A ação foi coordenada pela professora de projetos da biblioteca e hora atividade do pré, Elisângela Mara Rosa do Nascimento. “Acredito que essas atividades mais dinâmicas nos ajudam a fortalecer a ideia de conscientização dos alunos. Procuramos desenvolver ações que abordam a escassez de água no mundo, com dados e estatísticas que visam essa reflexão”, comenta.
A escola atende 264 alunos da comunidade do primeiro ao nono ano. Nesta quarta-feira, foi a vez dos estudantes do sexto ano participaram de uma ação na biblioteca da escola. Eles assistiram vídeos educativos que abordaram sobre o ciclo da água, com destaque para a necessidade de se evitar o desperdício. Esse ciclo foi apresentado na prática com os alunos que puderam entender um pouco mais sobre o processo. Todos se mostraram muito interessados e participativos no conteúdo, entre eles Luís Henrique Rodrigues Franesi, 11 anos. “Pudemos acompanhar dois vídeos bem legais e interessantes, e aprender que não podemos desperdiçar água. Foi muito bacana a experiência. Também aprendemos que a natureza já está fazendo a sua parte, agora chegou a nossa hora de contribuir”, disse.
A professora de Língua Portuguesa, Juliana Costa Masera, destaca que geralmente é comum que os alunos acompanhem textos e tenham que interpretar, mas a forma de abordagem realizada pela escola foi exitosa por envolver os estudantes de maneira prática com o problema. “Acho que essa oportunidade de mostrar aos alunos como funciona o ciclo da água, através de experiências realizadas na biblioteca é muito produtiva e ficará marcado para eles. Antes o comum era passar texto e interpretar, mas desta vez as ideias foram além”, comemora. Para complementar a atividade, os alunos ainda terão que desenvolver uma redação com abordagem sobre o tema. “Agora eles vão mostrar para gente o que de fato aprenderam e o que ficou gravado dessa aula”, finaliza Juliana.
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