“A primeira vacina que vier estará a disposição da população. Não vamos escolher vacina”. Com esta frase o prefeito de Brusque Ari Vequi mostrou qual será a postura da prefeitura quanto a compra ou não das vacinas contra a Covid-19. A frase foi dita durante seu discurso na nomeação dos Secretários Municipais, realizada na manhã desta segunda-feira(4).
Por isso, a reportagem do Olhar do Vale aproveitou para conversar com o Secretário de Saúde, Osvaldo Quirino de Souza e também com o prefeito sobre este assunto, que é de suma importância para a comunidade brusquense.
Para o Secretário de Saúde o momento é de aguardar. ” Nós vamos aguardar o pronunciamento da AMMVI (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí) porque eles tem algumas diretrizes já em andamento e como Brusque faz parte desta associação , nós vamos ver quais as normativas que eles tem e aonde estão buscando essas vacinas, mas em primeiro lugar nós estamos aguardando a manifestação dos órgãos superiores que é o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde. Como o prefeito salientou, nós vamos utilizar as vacinas que nós recebermos. Se vier a Coronavac, será a Coronavac, se for a Pfizer será a Pfizer. O importante para nós é assegurarmos para a nossa população o acesso a vacina”, afirma o Secretário.
De acordo com o prefeito Ari Vequi, a decisão vai depender dos órgãos superiores, mas assim que tomada a decisão Brusque começará a vacinação. “Desde o final do mandato do Dr Jonas, o ex-secretário Humberto e equipe já estavam se mobilizando, pois nossa equipe de vacina é muito boa. Já viram alguma coisa de insumos, porque vai haver falta de insumos no momento de chegar a vacina como seringa e com isso também vai aquecer o mercado. Então temos que estar preparado. Estamos conversando junto com FECAM e AMMVI para que no primeiro momento qualquer vacina que estiver sendo colocada à disposição e regulamentada pela Anvisa e os governos Federal e Estadual autorizando, nós utilizaremos”, afirma.
Vequi entende que a vacinação não deve ser algo imposto e sim cada um decidir se quer ou não. “Se ficar pela autonomia do prefeito vai ficar livre que a população decida quem quer vacinar ou não. Acho que essa decisão não vai ser do prefeito, deve ser do presidente da república. Da minha parte concordo com o presidente que a vacina não deva ser obrigatória. Aquela vacina que chegar primeiro estará a disposição da população, se depois durante essa caminhada houver dois, três tipos de vacina e aí o município ter liberdade para decidir, aí sim, os técnicos terão o poder de decisão. Nós queremos isso o mais rápido possível Nós precisamos deixar a economia rodar e essa pandemia atrapalha. Vindo a vacina eu acredito que isso será superado”, afirma.
E se Brusque puder fazer a compra de lotes da vacina, o prefeito afirma que será feito. “De inicio a FECAM (Federação Catarinense dos Municípios) vai tentar fazer a compra , o governos do Estado e o Federal também. Se o município não tiver necessidade de comprar , melhor, mas se houver essa possibilidade, nós também vamos disponibilizar o orçamento do município para a compra. Essa decisão será do Estado”, finaliza.
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