“Leviano é dizer que não há claramente conflito de interesse”, dispara Marlina sobre chefe de fiscalização da Fundema

Foto: Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque.

“Leviano é dizer que não há claramente conflito de interesse”, dispara Marlina sobre chefe de fiscalização da Fundema
Ela também falou sobre inquérito civil que vai apurar suposta omissão da autarquia quanto ao despejo de efluentes no Itajaí Mirim: “Avanço”

A vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) repercutiu durante a sessão ordinária desta terça-feira, 15 de fevereiro, a notícia de que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) abriu um inquérito civil para investigar a possível omissão da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Brusque quanto ao descarte de efluentes no rio Itajaí Mirim e outros cursos d´’água. A medida é desdobramento de uma denúncia feita por Marlina ao MPSC e outros órgãos em agosto do ano passado.


“A abertura desse inquérito caracteriza um avanço no que diz respeito à fiscalização e ao compromisso que assumimos frente à população, que está desacreditada e sem confiança na Fundema”, enfatizou a parlamentar.

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Em seguida, ela exibiu parte do currículo do chefe de fiscalização ambiental da Fundema, ocupante de cargo em comissão. Ele cursa Direito na Unifebe e possui experiências profissionais como administrador e proprietário em empresas de estamparia e confecção. “Estamos diante de, no mínimo, duas situações: a primeira é que, notavelmente, é alguém que não tem preparo técnico para estar lá e, em segundo lugar, tem conflito de interesse, pois é da área e coordena o processo de fiscalização”, advertiu a parlamentar.


Nik Angelo Imhof (MDB) disse em aparte que a vereadora estava sendo leviana: “Essa pessoa é incumbida apenas de orientar, receber denúncias e passar para os fiscais”, afirmou o líder do governo.
“Leviano é o senhor dizer que ali não há claramente conflito de interesse, depois de eu apresentar o currículo do cidadão. Isso é leviandade com a população brusquense, inclusive”, rebateu a vereadora.


No mesmo pronunciamento, Marlina ponderou que o quadro de servidores da Fundema é de fato pequeno, como tem sido alegado pela superintendente da autarquia, Ana Helena Boos, para justificar por que possíveis atos ilícitos contra o meio ambiente no município são averiguados só a partir do recebimento de denúncias. “A diferença é que a Fundema tinha, em um período histórico e político, um posicionamento mais firme”, criticou.

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