Parlamentares do PL, MDB e Podemos retornaram com as críticas à péssima situação das rodovias estaduais.
“Lá do vale do rio Tijucas temos a SC-108, rodovia Gentil Battisti Archer, especialmente no trecho que liga os municípios de Brusque a Nova Trento. Uma rodovia que tem muito movimento e precisa ser requalificada, com melhoria da drenagem, pintura, sinalização e uma demanda muito antiga: a construção das terceiras pistas. É muito trânsito pesado misturado com veículos de passeio, já perdemos muitas vidas nessa rodovia”, contou Carlos Humberto (PL).
O deputado informou que conversou com o secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, e que pediu, “se possível, para aproveitar a empreiteira, o contrato que está em vigor, para requalificação da rodovia”.
Camilo Martins (Podemos) apelou ao líder do governo, deputado Massocco (PL), e ao secretário de Infraestrutura para encontrarem uma solução para a SC-281, que liga São Pedro de Alcântara a Angelina e a SC-108, entre Angelina e Major Gercino.
“Pedimos pelo menos a manutenção das rodovias, os agricultores que levam seus produtos para o Ceasa estão em uma situação muito triste”, declarou Camilo, que reconheceu que há várias rodovias na mesma situação.
“Obras iniciadas e paradas. É importante dar uma resposta à sociedade”, pontuou Camilo.
Emerson Stein (MDB) acompanhou o ex-prefeito de Palhoça e ponderou a responsabilidade dos gestores do passado.
“É um absurdo, esta Casa não pode deixar o município ao léu, obras que não foram pagas e agora têm de pagar, esta Casa tem de chamar os gestores anteriores aqui”, defendeu Stein, acrescentando que no governo anterior era dada ordem de serviço para “lançar licitação”.
Massocco, líder do governo, repetiu que apenas 3% das rodovias estaduais estão em ótimas condições de trafegabilidade e reconheceu que “não adianta ficar chorando” e “que a sociedade quer resultado”.
O deputado noticiou a possibilidade de Santa Catarina contrair empréstimo para dar continuidade às obras que estão paradas, uma vez que dos R$ 1,7 bi comprometidos pela gestão anterior, apenas 15% foram pagos, cerca de R$ 250 mi.