A Campanha de Vacinação contra a Gripe em Guabiruba imunizou 1.123 pessoas, sendo 492 vacinadas no Dia D, ocorrido no sábado, 26 de abril, quando todas as unidades básicas de saúde e a Policlínica permaneceram abertas para atender a população. A meta é vacinar 4.273 guabirubenses até 9 de abril, quando a Campanha contra a Gripe chega ao fim. Quem está no grupo de risco e não tomou a vacina deve procurar o posto de saúde mais próximo da sua residência. É necessário apresentar a carteira de vacinação.
Pode tomar a vacina quem pertencer aos grupos prioritários ou de risco. Além das crianças de seis meses a menores de cinco anos, integram os contemplados com a vacina pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Se você tem dúvidas se está ou não no grupo de risco, deve entrar em contato com a Secretaria de Saúde pelo telefone 3354-2313.
A secretária de Saúde do município, Stela Maris Maccarini Fischer, afirma que os idosos são os que menos têm procurado a imunização. Por isso, reforça o convite a todas as pessoas com mais de 60 anos de idade para que se protejam contra a gripe. “Nós tivemos complicações por causa da gripe em anos anteriores, tivemos alguns casos sérios de gripes no estado no ano passado e é importante que todas as pessoas dos grupos prioritários e de risco tomem a vacina, pois é um meio de proteção. Chamo a atenção principalmente dos idosos, que são os que menos procuraram a vacina”, alerta Stela.
Dia D facilita imunização
O Dia D – Dia da Mobilização Geral, ocorrido no último sábado, facilitou a ampliação da imunização contra o vírus da gripe. Para a moradora do bairro Aymoré, Marilúcia Rodolfo Neto, que levou o filho José Carlos para ser imunizado, ter a vacina disponível no sábado facilita. “Facilita por causa do horário de trabalho durante a semana. No sábado a gente tem mais tempo livre. É sempre triste ver ele chorar, mas é algo necessário”, fala a mãe que segurou o filho durante a aplicação da vacina.
No bairro Guabiruba Sul, as gêmeas Taina e Taiana Jorge, que vão completar três anos no próximo mês, chegaram desconfiadas para a unidade básica de saúde. A mãe Tamires conta que uma das estratégias utilizada com as filhas é comprar um presentinho depois da vacinação, mesmo que seja simples. “É um momento difícil, mas conversamos que depois da vacina elas vão escolher um presentinho no mercado. A gente tenta de alguma forma amenizar a dor”, diz a mãe.
As crianças de seis meses a menores de cinco anos estão entre os grupos que mais foram imunizados durante o Dia D da Campanha.
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