“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus, e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”, recitou a vereadora Marlina Oliveira Schiessl (PT) nesta terça-feira, 1º de novembro, antes de dar início à sua interpretação sobre o resultado das eleições para presidente da República realizadas no último domingo, 30 de outubro. O versículo bíblico, contou, ela aprendeu quando criança, época em que frequentava, na companhia dos pais, a igreja Assembleia de Deus.
Para a parlamentar, a condução de Lula (PT) à presidência, para seu terceiro mandato, representa o anseio social por um novo projeto de governo: “Um projeto que tenha vagas em creches, emprego, renda, onde a trabalhadora e o trabalhador possam ter universidade pública para os seus filhos, poder real de compra e respeito para viver a sua diferença e a sua diversidade sobre todas as formas, afinal, o primeiro mandamento ainda é o amor”, ressaltou, fazendo novamente alusão a uma passagem da Bíblia.
“Não podemos esquecer das dificuldades que cada irmão e irmã passou durante esses quatro anos e que foram expressas no voto. Estou falando daquela dificuldade que o vereador Jocimar falou, o acesso à dignidade de ter uma cesta básica”, contextualizou a vereadora, referindo-se ao pronunciamento de Jocimar Santos (DC) na mesma sessão ordinária. “Quando a gente fala em voto, estamos falando disso também. O povo escolheu o salário que traga poder de compra junto ao desenvolvimento verdadeiro do nosso país”.
Marlina declarou estar muito feliz, e explicou: “Depois de quatro anos, e dois anos de luto real pelas mais de 600 mil vidas – dentre amigos, colegas de profissão, pessoas que perdemos na pandemia – finalmente, haverá um tempo de esperança”. Em seguida, refletiu: “Se pensarmos em família, na empatia em ajudar o próximo, na pátria, precisamos trabalhar por uma Brusque melhor, pensar em um projeto de país e na união de todos. Não existem dois Brasis”.
Ela também teceu críticas ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) após a divulgação do resultado do segundo turno: “Este silêncio de mais de 48 horas frente às ações que colocaram em risco a população não nos representa. Também não nos representam as fake news de toda ordem, como as que versam que bandidos votam no presidente Lula. O eleitor de Lula é a mãe que perdeu o filho por conta da falta da vacina, o pai que não consegue mais comprar uma lata de leite para a sua criança, as mulheres que o presidente ofendeu, a população LGBTQIA+, muitas vezes tratada com desprezo, os milhares que foram lesados pela incompetência do candidato derrotado”.
“Chegou ao fim”
“As manifestações são livres, mas o que não é livre e nem permitido é a violência. Finalmente, estamos vendo quem de fato é pela família, pelo país e por Deus. Aquele Deus que eu aprendi nos bancos da escolinha dominical da Assembleia de Deus, que eu tanto respeito, como respeito todas as formas de manifestações religiosas, nunca foi e nunca será a violência e o abandono representado por este governo que chegou ao fim”, concluiu a parlamentar.
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