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Cesta básica em Brusque custou R$ 617,86 no mês de abril e teve aumento de 1,67

Em abril de 2023, a cesta básica da cidade de Brusque apresentou o 13° maior preço entre as 18 cidades onde a pesquisa é realizada, custando R$ 617,86; e aumentou o preço em 1,67% em relação a março.

Em Brusque, a pesquisa é realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis (Sintrafite).

Além de Brusque, o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais. Entre março e abril de 2023, as elevações mais importantes ocorreram em Porto Alegre          (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%). Já as reduções foram observadas em três capitais: Natal (-1,48%), Salvador (-0,91%) e Belém (-0,57%).

 Tabela 1 – Custo e variação da Cesta Básica de Alimentos

NÚMERO DE ORDEMCIDADEGASTO MENSAL (R$)VARIAÇÃO (%)
1.ºSão Paulo794,681,59
2.ºPorto Alegre783,555,02
3.ºFlorianópolis769,353,65
4.ºRio de Janeiro750,772,06
5.ºCampo Grande737,742,58
6.ºBrasília717,093,43
7.ºGoiânia704,943,53
8.ºVitória703,900,68
9.ºCuritiba694,052,10
10.ºFortaleza669,793,38
11.ºBelo Horizonte668,962,20
12.°Belém660,77-0,57
13.ºBrusque617,861,67
14.ºNatal605,94-1,48
15.ºSalvador585,99-0,91
16.ºJoão Pessoa585,421,01
17.ºRecife582,260,61
18.°Aracaju553,891,42
Fonte: DIEESE – Elaboração: DIEESE-SC

Conforme os dados da Pesquisa, entre março e abril de 2023, seis dos 13 produtos que compõem a cesta básica de Brusque tiveram aumento nos preços médios: tomate (19,17%), batata (13,14%), leite integral (9,32%), pão francês (2,18%), carne bovina (0,48%), feijão (0,25%). Outros sete itens apresentaram diminuição no preço médio: banana (-7,68%), óleo de soja (-7,34%), café em pó (4,25%), arroz (1,93%), farinha de trigo (-1,48%), manteiga (-0,99%) e açúcar refinado (-0,26%).

Em abril de 2023, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.302,00, precisou trabalhar 112 horas e 15 minutos para adquirir a cesta básica, tempo maior do que em março, quando precisou de 113 horas e 49 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em abril de 2023, 55,11% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em março, o percentual gasto foi de 55,77%.

Com base na cesta mais cara, que, em abril, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em abril de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.676,11, ou 5,13 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00. Em março, o valor necessário era de R$ 6.571,52 e correspondeu a 5,05 vezes o piso mínimo. Em abril de 2022, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.754,33 ou 5,57 vezes o valor vigente na época.

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