Bebê de quase dois meses morre no bairro Poço Fundo

Foto: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (20), o Corpo de Bombeiros Militar de Brusque, o Samu e médicos do Helicóptero Arcanjo 03 tentaram por mais de uma hora reanimar um bebê de quase dois meses no bairro Poço Fundo, em Brusque.

Segundo os bombeiros que foram chamados por volta das 11h, já na chegada foram abordados por populares na via pública; o pai da bebê estava com ela no colo e a entregou de imediato à equipe de socorro.

A guarnição notou que a bebê encontrava-se, inconsciente, sem sinais vitais e apresentando cianose nas vias aéreas (uma coloração azulada na pele).

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Foi feito inicialmente o processo de “tapotagem”, visando à retirada de algum possível corpo estranho que porventura estivesse obstruindo a passagem de ar; todavia, nada foi constatado. Logo em seguida, foi iniciado o protocolo de reanimação cardiopulmonar com o auxílio do DEA (Desfibrilador Externo Automático), o qual, no entanto, não recomendou choque em nenhuma vez durante toda a ocorrência.

No interior da viatura, a guarnição solicitou o apoio do SAMU e da aeronave Arcanjo-03. Tão logo chegou ao local, a equipe do SAMU de Brusque (USB Bravo-04) deu início ao processo de medicação e com a chegada do Arcanjo-03, o médico de voo assumiu a ocorrência e iniciou o suporte avançado, efetuando as ações de tentativa de reanimação cardiopulmonar da bebê por mais de uma hora.

Entretanto, mesmo diante de todo o esforço empreendido, foi constatado o óbito da bebê. Também se fizeram presentes a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Científica.

Segundo informações colhidas na cena, o pai, de 27 anos de idade, teria alimentado a bebê por volta das 4h da manhã, e, ao acordar, por volta das 10h50, verificou que a bebê não estava respirando, momento em que pediu ajuda aos vizinhos, os quais tentaram efetuar manobras de reanimação e acionaram o CBMSC por meio do número de emergência 193.

Segundo o corpo de bombeiros, a afirmação categórica quanto à causa da morte somente poderá ser feita pelo(a) médico(a) legista.

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