“A gente não vai fazer parte de um projeto que não acredita que vai ser bem realizado”, afirma Sano Kormann

Cristiano Kormann (Progressistas), 39 anos, ou Sano, como é conhecido, foi novamente reconduzido a presidência da Câmara Municipal de Guabiruba.

Vereador por quatro mandatos consecutivos, ele novamente ocupa a presidência da casa legislativa.

O parlamentar conversou com o Olhar do Vale e falou, entre outros assuntos, sobre o desafio da legislatura que se inicia. Confira:

Olhar do Vale: O que você espera dessa nova legislatura?

Cristiano Kormann: A gente está em uma renovação bastante grande. Primeiramente fico feliz em poder fazer parte disso pelo quarto mandato consecutivo, ainda mais junto com uma legislatura tão renovada como a gente tem nesse mandato. Então, estou muito feliz porque o nosso trabalho está dando resultado. De uma maneira muito tranquila chegamos num consenso em torno do meu nome para o primeiro mandato. Então, agradeço muito a confianças dos colegas. A formação da mesa diretora ficou 100% com os vereadores progressistas. Acredito que o desafio se resume em a Câmara buscar a continuidade da participação das pessoas. Este vem sendo o foco do trabalho, principalmente da mesa diretora que busca alternativas para trazer as pessoas para participarem das sessões da Câmara, mas também dentro da administração municipal. Acho que isso foi um marco nas administrações do prefeito Matias e acho que isso é o nosso desafio,: dar continuidade nesse trabalho com a população, porque a gente entende quecom a população participando conseguimos fazer mais, porque quem entende realmente da necessidade da nossa cidade é a população.

Olhar do Vale: Apesar de ter cinco vereadores do Progressistas que são a maioria e dão sustentação ao governo Zirke/Cledson, como você acredita que será o relacionamento entre o legislativo e o executivo para fazer -se cumprir o que foi prometido nas propostas de governo durante as eleições 2020?

Cristiano Kormann: De uma maneira participativa. Eu acho que a Câmara participando junto com as ações do dia-a-dia do governo, a gente pode cobrar se não estiver acontecendo, a gente pode ajudar quando estiver acontecendo, então acho que são poderes independentes, mas penso que tem que haver harmonia entre os poderes e inicialmente, se a gente achar que se estiver acontecendo alguma coisa que não é de forma adequada, a gente pode contrariar ou buscar melhorar. A gente não vai fazer parte de um projeto que a gente não acredita que está sendo bem realizado, mas a gente tem uma confiança muito grande no prefeito Zirke e no vice Cled também. Desde a campanha, a gente tem as mesmas ideias. A gente busca o bem comum. Então acredito que vai ser tranquilo. A Câmara tem que ser participativa com o executivo e saber se está na hora de fiscalizar ou de ajudar.

Olhar do Vale: Como você entende que será o relacionamento entre situação e oposição?

Cristiano Kormann: Acredito ser muito tranquilo. Nas últimas legislaturas tivemos os nossos desentendimentos, mas eu acredito que sempre foi muito tranquilo, eu sempre, como presidente e líder de governo, procurei esse diálogo entre situação e oposição, acredito que traz um benefício muito grande para Guabiruba. Pelo que a gente tem conversado, deve continuar tranquilo.

Olhar do Vale: O que você pensa sobre a presença feminina na Câmara? Guabiruba elegeu uma.

Cristiano Kormann: Pena que é uma mulher só, acho que a participação das mulheres vem sido um desafio a cada eleição, um ponto negativo é a obrigatoriedade, acho que deveria ser espontânea a participação, sendo espontâneo eu vejo que a participação de mulheres eleitas poderia ser maior. Estamos feliz por ter representação feminina, melhor uma do que nenhuma.

Olhar do Vale: E quanto ao uso de recursos públicos, qual sua visão?

Cristiano Kormann: Acho difícil buscar no Brasil a fora, uma estrutura tão enxuta como a da Câmara de Guabiruba. Nós temos seis servidores, sendo três efetivos e três comissionados. Nós temos uma estrutura com o custo muito baixo e a gente com certeza vai atuar com o bom uso dos recursos públicos para que a gente possa controlar os gastos e que esse recurso possa retornar ao município e se reverta em melhorias para a comunidade. A Câmara de Guabiruba, dos 6% que ela tem direito ela usa apenas 2% e a gente ainda consegue retornar uma sobra de recursos para Guabiruba.

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