3º BQ(en)cena apresenta o espetáculo Contos de Nanook, da Setra Companhia (PR), no dia 19 de maio, em Brusque

A apresentação ocorre às 19h30min, no Teatro do CESCB, e os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e na Livraria Graf


No inverno mais rigoroso de sua existência, um esquimó está à espera de sua morte, quando uma menina o encontra depois de ter atravessado boa parte do Pólo Norte. Até que, de repente, aparece um urso polar, que completa este universo marcado por relações de sobrevivência. Esse é o enredo do espetáculo Contos de Nanook, da Setra Companhia (PR), que o 3º BQ(en)cena traz a Brusque, no dia 19 de maio. A apresentação ocorre às 19h30min, no Teatro do CESCB, e os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e na livraria Graf, a R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). A classificação etária da peça é a partir de 6 anos.

Com direção de Eduardo Ramos e dramaturgia de Léo Moita, o espetáculo conta com os artistas Bruno Lops, Má Ribeiro, Mauro Zanatta e Patrícia Saravy. Contos de Nanook estreou em junho de 2017, em Curitiba, e bateu recorde de público, alcançando excelente repercussão e crítica. Com nove indicações ao principal prêmio do teatro paranaense, o Troféu Gralha Azul, conquistou o prêmio de Melhor Iluminação, com Beto Bruel, e de Melhor Ator, com Mauro Zanatta.

A peça teve como ponto de partida o documentário “Nanook of the North” (1922), primeiro de teor antropológico da história do cinema e considerado o pioneiro neste formato, onde se acompanha a vida do esquimó Nanook e de sua família. Pesquisas feitas com especialistas na cultura esquimó fizeram parte do processo criativo, junto de outros, como a premiada fotógrafa Luciana Whitaker (RJ), que colaboram no laboratório por onde os integrantes da equipe passaram.

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“Ambientado esteticamente em um mundo hiper-realista do Pólo Norte, Contos de Nanook é um espetáculo gestual e musical, onde a ausência da fala nos mostra o quanto um universo tão distante do nosso é completamente influenciado por nossas ações. O aquecimento global,
a exploração ilegal de petróleo, o combustível que consumimos e a insensibilidade do tratamento da cultura distinta a nossa”, explica o diretor do espetáculo e da Setra Companhia, Eduardo Ramos.

 

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