Acidente de avião em Manaus (AM) mata empresário de Gaspar


Cruzeiro do Vale

Uma triste notícia pegou a comunidade gasparense de surpresa. Num primeiro momento, ninguém acreditou. Todos pensaram tratar-se de uma infeliz coincidência de nomes. Mais tarde, veio a confirmação: Gaspar acabava de perder um grande empresário e líder comunitário.

Osni dos Santos, proprietário da empresa Paxá Confecções, faleceu na manhã de quinta-feira, dia 22 de fevereiro. Ele era um dos cinco ocupantes de um avião de pequeno porte que caiu em Manaus por volta das 9h. Ao que tudo indica, um problema no motor do avião fez com que a aeronave caísse. Osni, o piloto Robinson Rodrigues Castilho, de 39 anos; e o copiloto José Hernandes de Lima Rogério, de 37; faleceram na hora. O empresário Waldir Aldenir Cestrans chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu e faleceu. O quinto ocupante do monomotor segue internado

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A queda
O acidente que tirou a vida do empresário gasparense envolveu um monomotor Embraer BEM -720 de prefixo PT-VKR. Ele decolou do Aeroclube de Manaus e seguiria para a cidade de Borba. A queda aconteceu logo após a decolagem.

A queda do avião aconteceu em um terreno baldio na zona Centro-Oeste da capital. O terreno fica há cerca de 500 metros do aeroclube e também próximo a um residencial onde moram muitas famílias.

A vítima
Osni dos Santos morre aos 51 anos e deixa dois filhos: Beatriz, de 14 anos, e Bernardo, de 10. Era um grande empresário do ramo têxtil e era proprietário da Paxá Confecções, empresa localizada às margens da BR-470, em Gaspar. Seu reconhecimento vinha também pela grande atuação enquanto esteve a frente da realização do CTG Coração do Vale.

Paxá, como era conhecido, nasceu em Gaspar, na localidade do Morro Grande, onde morava até os dias atuais. Ele era filho de Vitório e Laide dos Santos e tinha três irmãos.
Lideranças lamentam a perda

Nelson Kustner, presidente da Associação Comercial de Gaspar, conta que sempre teve muito contato com Osni e que sente muito a perda. “Ainda muito jovem Osni já estava envolvido em diretorias e ações comunitárias. Era uma pessoa muito comprometida. Mais tarde, se tornou um empresário de sucesso, mas não abandonou o lado comunitário. Ajudou, inclusive, a elevar o CTG de Gaspar a um nível muito alto. Era uma pessoa muito dinâmica. A Acig perde um sócio e um grande amigo”.

Texto e foto-montagem: Jornal Cruzeiro do Vale

Matéria gentilmente cedida por seu diretor Gilberto Schmitt

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