Barragem de Botuverá poderá abastecer Brusque com água potável


Foto: Carina Machado
Foto: Carina Machado

Para garantir um futuro com mais tranquilidade no abastecimento, para a população Brusquense, o diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), engenheiro Roberto Bolognini, e o engenheiro da autarquia, Armando Alberto Walendowsky, reuniram-se na última semana com o secretário adjunto da Defesa Civil estadual, Rodrigo Antônio Moratelli, a fim de obter mais detalhes sobre o projeto de construção da Barragem de Botuverá.

A construção da barragem faz parte do Programa Barragens no Vale, do Governo do Estado. São oito novas barragens que serão construídas no Vale do Itajaí para contenção de cheias e possibilidade de captação de águas para abastecimento.  Na reunião, Moratelli falou sobre a obra e que o processo licitatório está pronto.  Serão desapropriadas 21 unidades, e m um local de menor impacto, e o tempo de construção previsto são 24 meses após o inicio da obra.

A barragem terá um lago com uma área de 44 hectares, um total de água represada de 22 milhões de metros cúbicos. Segundo o secretario adjunto “7 milhões poderiam ser utilizados para consumo. É uma água com baixo volume de turbidez, de poluição, já que só passa por Vidal Ramos, e, consequentemente, com um custo de tratamento muito baixo”, explica Moratelli. Estima-se com este volume de água, é possível abastecer uma população de 2,3 milhões de habitantes, podendo atender toda a região.

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Preocupado com futuro do município, Bolognini, já pensa em um projeto que possa ir além da contenção de cheias e geração de energia, focos iniciais do projeto de construção da barragem, que será gerida pela Defesa Civil “Como haverá o controle de informações meteorológicas, a vazão será constante, em tempos de seca e em termos de cheia. A água poderia ser tratada em Botuverá ou ser aduzida bruta, para o tratamento em Brusque”, detalha Bolognini.

Brusque está em constante crescimento às últimas pesquisas apontam 120 mil habitantes neste ano, além da população do Vale do Itajaí que cresce gradativamente. Esse aumento populacional é uma das causas da perda da qualidade da água e dos recursos do Rio Itajaí Mirim.

 

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Com informações e áudio da Assesoria de Imprensa

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