“Votei contra a diminuição dos salários, pois não sei se sou eu que estarei aqui na próxima legislatura”, afirma vereador em Guabiruba

Foto: Câmara de Guabiruba -

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Guabiruba – Na sessão da Câmara de Guabiruba realizada na noite desta terça-feira, 28 de junho, o principal assunto a ser discutido não poderia ter sido outro: a fixação de salário para vereadores. A proposição da última semana, feita pelo presidente do Legislativo, Felipe Eilert dos Santos (PT), ecoou na sessão da noite passada, fazendo com que todos os vereadores se pronunciassem.

Relembre: “Presidente da Câmara de Guabiruba propõe igualar salários de vereadores com o de professores; medida foi negada por todos, menos ele

Para Valdemiro Dalbosco (PP), colega da mesma bancada de Eilert, mas que votou contra a equiparação com os salários dos professores, o assunto é polêmico para “qualquer lado que se mexa”. De maneira evasiva, o progressista ressaltou que a discussão proposta por Felipe é desnecessária e o que é importante é a população cada vez mais conhecer o trabalho dos vereadores de maneira forte e atuante, e não diminuir os salários da próxima legislatura.

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Santos, o proponente, voltou a defender a sua posição de equiparar o salário dos edis com o dos professores do magistério guabirubense. “Eu expus minha opinião, justifiquei o porquê que optei por propor isso. Isso foi justificado previamente, foi apresentado verbalmente. Então não foi feito nada fora do regimento. Apesar de que alguns vereadores de oposição terem levantado como se eu tivesse feito alguma coisa oportunista. Essa é a minha convicção, a minha opinião”, esclareceu.

Cristiano Kormann (PP), o Sano, que também votou contra a equiparação salarial, justificou sua decisão dizendo já fez a sua parte em prol da austeridade econômica da Câmara em outra oportunidade, quando votou contra um projeto que autorizava o aumento do número de vereadores. “Votando contra este projeto, fiz isto para não aumentar o custo dos vereadores”. Sobre a proposição de Eilert, ele definiu da seguinte maneira. “Votei contra, pois não sei se sou eu que estarei aqui na próxima legislatura. Então não acho justo encolher o salário”, finalizou.

Porque só agora?

O presidente da Câmara explicou que o último ano de gestão é o momento em que se discute a questão salarial no Poder Legislativo. “É regimental. Os vereadores anteriores escolheram nossos salários, nós escolhemos o dos próximos, então, isso é uma questão regimental e não é possível mudar isso”, explicou.

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