Paulinho Sestrem pede ao governo que facilite a busca por informações no Portal da Transparência

Foto: divulgação -

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Brusque – Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça feira, 11, Paulinho Sestrem (PRP) falou sobre a navegabilidade do Portal da Transparência municipal e solicitou ao governo que facilite o acesso aos dados no site. Ele abriu o portal em plenário a fim de demonstrar as dificuldades que o usuário encontra para chegar a certas informações, como o número de servidores lotados em cada órgão público: “Já conversei com pessoas ligadas ao governo, ao controle interno também, para que essa busca seja mais simples”, afirmou o vereador.

A desatualização das informações também foi mencionada por Sestrem. Como exemplo, ele citou resposta a questionamentos de igual teor, formulados por diferentes vereadores, acerca da quantidade de servidores comissionados. A Leonardo Schmitz (DEM), a prefeitura teria informado serem 161. Ao líder do governo, Deivis da Silva (PMDB), 181. No portal, constam 204 nomes. “São números muitos diferentes e a gente solicita que isso seja atualizado”, acrescentou o parlamentar.

Comissionados

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De acordo com Sestrem, a atual gestão fez 43 novas contratações – dentre diretores, coordenadores e chefes operacionais – de 1º de março até agora, “momento em que a Prefeitura estava num embate muito grande com os servidores públicos”, lembrou o vereador, que cobrou mais planejamento por parte do governo. “Se vários foram exonerados, temos mais um problema: a folha de rescisão, com a qual o município também está gastando”, observou. “Torço, sinceramente, para que o governo se organize de maneira positiva, a fim de que a sociedade tenha esse respaldo”, emendou.

Em aparte, Nilson Pereira (PSB) contra-argumentou: “O povo não quer isso – ser contra ou favor. O povo quer a coisa correta. Quero deixar registrado, porque não escondo nada: você procura muitas coisas. Você foi ao Samae perguntar a um funcionário se eu estava trabalhando. Eu cumpria com o meu dever”, disse Pereira, referindo-se ao período em que foi diretor da autarquia.

Sestrem justificou que procurava resolver outra situação no Samae e, ao conversar com um amigo, teria perguntado por Pereira. “Se eu tivesse ido fiscalizar o senhor na maldade, poderia ter ido, com certeza, porque é meu dever. […] De qualquer forma, estamos torcendo por esse início de administração, conturbada, a gente sabe, mas imaginamos que o governo vai dar a volta nessa situação”, concluiu.

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