Negociatas: prefeito de Guabiruba dá espaço a PT no secretariado, em troca de governabilidade

Foto: divulgação -

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Guabiruba – O ano de 2017 começou com mudanças bastante sensíveis no secretariado do prefeito reeleito de Guabiruba, Matias Kohler, do Partido Progressista (PP). A troca de nomes de seu colegiado ocorreu, basicamente, por duas questões: a primeira e menos polêmica, se dá por conta de compromissos pessoais dos antigos chefes de pastas. A segunda, que tem causado furor e uma pequena insatisfação nos substituídos: a busca por governabilidade, dando mais espaço ao aliado Partido dos Trabalhadores (PT), integrante da base governista também nos primeiros quatro anos da era Kohler e Zirke.

Edna Beatriz Censi, ex-secretária de Administração e Finanças, aceitou cargo na administração municipal brusquense e abriu mão de sua vaga no poder público de Guabiruba. Em seu lugar, vem Aline Zen, que até então era controladora interna do Paço Municipal. Já Diego Fagundes, ex-secretário de Planejamento, abdicou do seu cargo por conta de compromissos profissionais. Willian Schlindwein, engenheiro de formação, é o substituto.

Por outro lado, a negociação com o PT, baseada na composição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, rendeu duas outras substituições. Na Secretaria de Esportes, Lazer e Assuntos para a Juventude, sai Luiz Schlindwein Filho, o Kareca, para a entrada da ex-jogadora de basquete e ex-diretora da própria pasta, Márcia Watanabe. Já na Cultura, sai Gilmar Celva para a assunção de Jucilene Schmidt, que também já ocupava cargo na secretaria.

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Celva, inclusive, postou em sua página pessoal do Facebook uma nota de despedida, afirmando de forma polida não concordar com a negociata comandada por Matias. A postagem, porém, ao que parece, foi apagada de seu perfil. Para Matias Kohler, porém, durante entrevista a Olhar do Vale (ODV), não há problemas em se barganhar cargos. Ele complementa que isso faz parte da política atual.  “O PT abdicou das presidências da mesa diretora e com isso acabou pedindo espaço dentro do governo, com as secretarias (…) algumas mudanças as pessoas não tem a compreensão inicial. Perguntam o porque de estar mudando, se estava funcionando. No aspecto da administração como um todo, tem a questão da governabilidade, do bom relacionamento, dos partidos terem seu espaço na representatividade e isso que aconteceu. De uma forma muito tranquila, pública, transparente, com pessoas que têm aptidão para ocupar as funções”, frisou.

por Wilson Schmidt Junior

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