Moacir Giraldi volta a defender existência de cruz nas escolas


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Ao manifestar-se durante a sessão ordinária de terça-feira, 22 de abril, Moacir Giraldi voltou a falar sobre a cruz nas escolas.

 

 

“Hoje o jornal Município divulgou um artigo de Sergio Sebold onde ele diz que ‘Todos os povos que se formaram ao longo da história, trazem tradições, experiências sociais e políticas, mas somente se mantiveram unidos através de uma força transcendental assumida: a fé religiosa. O Brasil tem uma tradição assentada na fé cristã. Agora aparecem arautos da pós-modernidade, ateus de carteirinha, sem qualquer significado estatístico, querendo destruir toda nossa história, mexendo com o maior símbolo cristão: a cruz. Será que não há mais a fazer no Brasil, exceto combater símbolos religiosos e tradicionais, empunhando a bandeira do laicismo?Acho que ele foi muito feliz em fazer essas colocações. Já no dia 16 de abril, também no Jornal Município, a secretária de Educação rebateu as coisas que falei na tribuna. Ela disse que fui maldoso e pediu para que eu me retratasse. Nesse dia, recebi mais de cem ligações, de padres, pastores, pessoas da sociedade, fiéis de outras igrejas e fiquei feliz pois foram manifestações de apoio ao meu pronunciamento aqui nessa tribuna. Hoje, recebemos um ofício da coordenadora pedagógica fazendo um pedido de retratação, mas quero dizer que não irei retratar uma vírgula do que disse aqui. Não estou inventando nada. Esse assunto esteve sim na pauta de reunião da coordenação. E acho que ao invés de ficarem se preocupando com isso, deveriam sim, estar fazendo visita às escolas, verificando a qualidade do ensino e o cardápio das merendas”, declarou o vereador, exibindo no telão, cópia da pauta de reunião das coordenadoras pedagógicas, que em seu item 7, diz ‘escola educação laica: retirar cruz, orações, músicas”, se pronunciou o parlamentar

 

Em aparte, Marli Leandro contrapôs Moacir. “Quando o senhor abordou o tema em outra sessão, o senhor disse que houve uma orientação que acreditava ser do prefeito para retirada da cruz. Quero dizer que faz mais de dez anos que não existe esse símbolo nas escolas e que nesta pauta não tem nenhuma orientação ou determinação para tal, então, o senhor foi inconsequente em trazer esse assunto e causar tanta polêmica”.

 

Dejair Machado considerou que se não existe crucifixos há dez anos nas escolas, então não há motivos para abordar o assunto em reunião dos coordenadores. “Acho que não partiu da secretária de Educação essa orientação, mas de alguém partiu, senão não estaria na pauta da reunião”.

 

Alessandro Simas opinou que se não tem mais crucifixo, é preciso colocar, pois o Brasil é um país católico que respeita todas as outras religiões.

 

Ivan Martins manifestou apoio a Giraldi. “Está registrado em pauta. Isso prova que o que o senhor mostrou é realidade. É o que foi abordado na escola”.

 

Valmir Ludvig considerou que está se dando muita importância para algo que não aconteceu da forma como foi falada. “Quando a secretária estiver aqui na próxima reunião, será possível esclarecer esses fatos”.

 

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da Câmara

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