Instituto Áquila: CPI para investigar tentativa de contratação é rejeitada por 12 vereadores

Foto: divulgação -

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Brusque – Ao que parece, a polêmica envolvendo a Prefeitura de Brusque, que quis contratar com dispensa de licitação o Instituto Áquila, de Minas Gerais e, também, a demissão do até então procurador geral do município, Mário Wilson da Cruz Mesquita, que não avalizou o procedimento juridicamente falando, já são águas passadas para a maioria dos vereadores da Câmara de Brusque. Isto, pois, um requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), protocolado pelo petista Claudemir Duarte, o Tuta, foi rejeitado pela maioria dos legisladores durante sessão ordinária na noite desta terça-feira, 11 de abril.

Tuta defendeu o seu requerimento na Tribuna, dizendo que se tratava de um respaldo aos contribuintes que o elegeram para o cargo de vereador. Disse, ainda, que por mais que o Ministério Público já esteja investigando o fato por meio de um inquérito civil público, nada impede de que o mesmo ocorra na Câmara, através de uma CPI.

O argumento, porém, não convenceu Ivan Martins (PSD) que, apesar de ter uma postura sensivelmente oposicionista ao governo de Paegle, votou contra o documento, alegando falta de documentos ou materiais que comprovem algum tipo de irregularidade nos corredores da Prefeitura de Brusque ou, até mesmo, a suposta pressão sofrida por Mesquita, que diz ter sido obrigado a dar parecer positivo para a contratação da corporação para modernização dos sistemas computadorizados de gestão pública no valor de mais de R$ 1,17 milhão, fato que ainda não se concretizou.

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Paulinho Sestrem (PRP) foi o único a ficar em cima do muro, abstendo-se da votação. Ao fim, Tuta, solitário deu o único voto positivo, enquanto os outros 12 colegas votaram pelo arquivamento do requerimento (o presidente não vota a matéria em questão).

 

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