Sindicalistas brusquenses preparam ofensiva contra Reforma Previdenciária em primeira reunião do ano

Foto: divulgação -

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Brusque – Nesta segunda-feira, 13 de fevereiro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem (Sintrafite), foi realizada a primeira reunião do ano do Fórum de Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região. Entre os principais assuntos discutidos estava o descontentamento com a Reforma Previdenciária, que deve obrigar o trabalhador a contribuir por mais tempo.

“Quando se fala em Reforma Previdenciária vem “chumbo grosso” contra a classe trabalhadora. Até porque as pessoas que vão julgar isso não estão preocupadas com os trabalhadores. Você acha justo se aposentar com 65 anos de idade? Será que você vai conseguir chegar até lá produzindo da mesma forma que produzia há 30 anos?”, questiona o coordenador do Fórum, João Decker.

Segundo ele, a defesa do governo federal para a reforma é de que a Previdência está deficitária. Para Decker, isso não é verdade. “O que está deficitária é a classe deles, que não está preocupada com o trabalhador que precisará contribuir todos os meses por muito mais tempo para ter um benefício achatado”, argumenta.

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Com o objetivo de discutir mais amplamente esta questão com os trabalhadores e com a comunidade em geral, o Fórum está programando um seminário sobre o tema ainda para o mês de fevereiro. “Brusque é uma cidade promissora, ordeira, trabalhadora. Não podemos nos omitir dos assuntos que estão acontecendo em nível nacional e sobre os quais seremos atingidos”, enfatiza Decker.

De acordo com o coordenador do Fórum, o seminário vai esclarecer dúvidas, trazer novas informações e propor uma articulação mais efetiva e contrária à aprovação da Reforma em Santa Catarina e no Brasil. “Vamos conversar com nossos deputados federais, com nossos três senadores. Mas, dos que temos ali, poucos estão do lado do trabalhador”, ressalta.

Outro assunto que mereceu destaque no encontro foi o agendamento de uma reunião com o prefeito Jonas Paegle e com o secretário de Saúde, Humberto Fornari. A intenção é expor o grande número de reclamações que todos os dias chegam aos sindicatos de pessoas que necessitaram de atendimento nos postos de saúde.

“Alegam falta de médicos e de medicamentos. Também queremos colocar o prefeito a par do trabalho desenvolvido pelos sindicatos na área da saúde. Caso esse atendimento pare, será um caos. E não é isso que queremos para o trabalhador”, pontua.

por Assessoria de Imprensa

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