Metalúrgicos apoiam manifestação na capital


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Diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Brusque (Sintimmmeb) se juntaram a mais de 5 mil pessoas em Florianópolis nesta quarta-feira, 9 de abril, durante a Marcha da Classe Trabalhadora. A manifestação reuniu diretores sindicais e trabalhadores associados de diversas regiões de Santa Catarina, na capital catarinense, em prol da pauta trabalhista.

Entre as principais reivindicações estão o Fim do Fator Previdenciário, 10% do orçamento da União para a Saúde, 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação, Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas semanais sem diminuição de salário, Reforma Agrária e Agrícola, Não ao Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização e ameaça os direitos trabalhistas, dentro outros.

A concentração aconteceu na Praça XV, no Centro de Florianópolis. De lá, os sindicalistas percorreram as principais ruas do Centro, passaram em torno do Terminal Urbano e, em seguida, foram até o Palácio Barriga Verde, sede da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, onde as lideranças do movimento encaminharam a pauta trabalhista aos deputados estaduais.
A Marcha da Classe Trabalhadora ocorreu também na maioria dos estados brasileiros. Em Santa Catarina, o evento teve organização da Força Sindical SC e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Dois ônibus saíram de Brusque com trabalhadores associados aos Sintimmmeb e ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical - Sub Sede Santa Catarina para fortalecer a manifestação.

"A Marcha da Classe Trabalhadora já é tradição no calendário do movimento sindical no Brasil e também em Santa Catarina. É muito importante realizarmos esse manifesto para os políticos verem que estamos unidos e não desistiremos da nossa luta. Todas as nossas reivindicações visam não só ampliar a qualidade de vida dos nossos trabalhadores, mas de uma maneira mais ampla, melhorar a vida do brasileiro em setores tão carentes da nossa sociedade, como é o caso da Educação e Saúde", comentou o presidente do Sintimmmeb, José Isaías Vechi.

 

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