CDL Brusque distribui mais de 350 brinquedos em escola do Planalto


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“Dava pra ser herói no mesmo dia em que escolhia ser vilão. E acabava tudo em lanche, um banho quente e talvez um arranhão. Dava pra ver a ingenuidade e a inocência, cantando no tom”. O sucesso nacional “Era uma vez”, da cantora Kell Smith, foi a trilha sonora mais perfeita da noite desta quarta-feira, 13 de dezembro, na Escola de Educação Fundamental Angelo Dognini, no bairro Planalto. Alunos da educação infantil até o 9º ano apresentaram coreografias natalinas para uma plateia muito especial, formada pelos pais, demais familiares, amigos e professores. Para finalizar, a visita mais esperada de qualquer evento que antecede no Natal: ele mesmo, o Papai Noel.

E como o bom velhinho não se esquece de ninguém, mais de 350 brinquedos distribuídos por ele foram patrocinados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Brusque – CDL Brusque, em mais uma edição do tradicional projeto “Maratona de Brinquedos”.

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“No dia 6 de novembro a CDL Brusque promoveu a palestra motivacional ‘O surpreendente atendimento que faz a diferença’, com o objetivo de alavancar as vendas de Natal. O valor do ingresso foi revertido para a ‘Maratona de Brinquedos’, realizada pela entidade há muitos anos. Ao todo, foi possível comprar mais de dois mil presentes. Desses, cerca de 350 foram entregues aqui na escola do bairro Planalto e o restante foi destinado ao Sesc, que fará o encaminhamento para as crianças do município”, explica o coordenador de Núcleos da CDL Brusque, Sérgio Campi.

Das mãos do Papai Noel, os meninos receberam bolas coloridas. Já as meninas estavam encantadas com suas novas bonecas. O mais marcante, no entanto, era o abraço afetuoso e cheio de alegria recebido pelo bom velhinho. Alguns, inclusive, aproveitaram a oportunidade para reiterar o pedido de Natal. Sempre que a fila de distribuição dos presentes atrasava era porque o Papai Noel estava ouvindo com atenção a solicitação dos pequenos.

“Estamos encerrando o ano letivo de forma exitosa. O objetivo maior da escola é a educação e o desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens e temos plena convicção de dever cumprido. Nosso espírito é de uma grande família, já que os alunos vivem em uma comunidade onde todos se conhecem e, por isso mesmo, todos foram convidados para confraternizar nesta noite especial”, explica o diretor da Escola Ângelo Dognini, Ivanor de Mendonça.

Segundo ele, já é uma tradição do bairro a distribuição de presentes no encerramento das aulas. Por isso, a parceria com a CDL Brusque veio de encontro aos anseios da escola. “Esta possibilidade convergiu com a nossa proposta e só temos que agradecer”, observa o diretor.

Gratidão

Izabel Pierone, 63 anos, cria seu neto Jaderson desde que o menino nasceu, há cinco anos. E ela era só orgulho na plateia, ao observar e aplaudir sua apresentação. “É uma noite cheia de alegria”, diz a avó, com o sorriso largo. Jaderson é tímido, mas driblou a insegurança para pedir ao Papai Noel um fusca de controle remoto.

Já a auxiliar de produção Grasielly Pereira Leão, de 26 anos, estava acompanhando a filha Eloah, de seis anos, além da sobrinha Isa, de oito. “As crianças estavam ansiosas pela chegada do Papai Noel. Todo o presente que recebem aqui já ajuda na nossa economia doméstica”, afirma.

Para a balconista Luciene Maria Silva de Lima, 25 anos, mãe de Ana Clara, de cinco, o Natal só tem sentido ao observar a pureza e fé das crianças. “Não tenho palavras para descrever a alegria que ela sente ao ver o Papai Noel”, enfatiza.

Cristiany Berzosa, 48 anos, trabalha na Escola Angelo Dognini como merendeira e aproveitou a oportunidade para ficar mais próxima da neta Yasmin, de quatro anos. “É maravilhoso esse espírito de Natal e a solidariedade que ele desperta nas pessoas. Esta ação da CDL deixou nossas crianças mais felizes”, ressalta.

Depois de quase duas horas de evento, o Papai Noel foi embora e, conforme prometido, nenhuma criança ficou sem presente. Mesmo quem não estuda no local, mas acompanhou as apresentações, levou um presentinho para casa.

Ao deixar o portão da escola, ainda era possível ouvir alguém cantarolar baixinho a música que embalou a noite. “Dá pra viver mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau. É só não permitir que a maldade do mundo te pareça normal, pra não perder a magia de acreditar na felicidade real e entender que ela mora no caminho e não no final”.

 

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