A chama dos Jogos Abertos de Santa Catarina está novamente acesa


A chama dos Jogos Abertos de Santa Catarina está novamente acesa na cidade onde tudo começou. Foi realizada em Brusque nesta quinta-feira (19) a cerimônia de acendimento do Fogo Simbólico dos Jasc, momento marcante tradicionalmente realizado no berço da competição.

Diversas autoridades, desportistas, atletas, empresários e demais representantes prestigiaram o ato que marca oficialmente os festejos que antecedem ao início da competição que este ano será realizada na cidade de Lages, de 3 a 11 de novembro. “É mais um momento em que Brusque volta a ser protagonista do esporte, em respeito a tudo que a cidade já fez por essa competição. E nada melhor do que estarmos aqui no Bandeirante, que foi onde tudo começou pelas mãos de Arthur Schlösser”, destaca o prefeito Jonas Paegle, que esteve na cerimônia acompanhado do vice-prefeito Ari Vequi, além de secretários, vereadores e demais servidores do município.

O presidente da Fundação Catarinense de Esporte, Erivaldo Caetano Nunes, Vadinho, também ressaltou a importância de Brusque para a competição. “Estamos aqui reunidos nesta noite porque foi justamente aqui que tudo começou. Este fogo jamais vai apagar, porque Brusque e a Fesporte não vão deixar isso acontecer. Jamais vamos permitir que essa chama deixe de encher de amor os nossos corações”.

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Cerimônia

Ao lado do vice-prefeito de Lages e presidente da Comissão Central Organizadora (CCO), Juliano Polese, o prefeito Jonas Pagle entregou, junto com Vadinho, já no palco, as bandeiras do Fogo Simbólico e dos Jasc ao representante do executivo lageano, um dos primeiros atos da cerimônia.

Pouco depois, os empresários Luciano Hang e Jair Francisco comentaram a parceria público privada que tem como objetivo o resgate da competição. As empresas Havan e Unifique serão as patrocinadoras oficiais do evento nesta edição. “Brusque é a minha cidade e é sempre uma grande satisfação e um orgulho muito grande poder ajudar”, diz Hang, logo após sucedido por Francisco. “Estar aqui neste templo sagrado nos deixa muito felizes. Não seremos apenas patrocinadores, mas vamos também participar ativamente dos jogos com transmissões inéditas que as pessoas vão podem acompanhar de qualquer lugar do mundo”.

 

Noite de homenagens

Um dos momentos mais marcantes foi a homenagem a pessoas que fizeram parte da história dos Jasc, em sua maioria formada por brusquenses que foram lembrados no palco. O choro de Vinícius José Bado, o Badão, emocionou a todos, bem como as lágrimas de Rudy Nodari, também um dos precursores da competição. Foram lembrados ainda: Rute Mosimann Hoffmann, Orlando Francisco Müller (Pipoca), Osni Cesar Müller, o Chico Muller, bem como personagens que já partiram e foram de fundamental protagonismo para a competição. O coordenador do acendimento do Fogo Simbólico em Brusque, Zurico Frota, recebeu a homenagem em nome de Bruno Appel, o China. Rubens Facchini foi representado pela filha Mônica, enquanto que Arthur Schlösser, o pai dos Jogos Abertos, foi sucedido pela neta Eugênia Regina Schlösser Niebuhr Loos, a Geninha. “Além do orgulho, fica um grande amor por todos aqueles que já participaram dos jogos e pertencem a história, e um orgulho muito grande pelos brusquenses. É uma coisa de Brusque, faz parte da história da cidade, isso foi muito bem frisado essa noite e me deixa muito feliz”, comenta Geninha.

Emocionada, Mônica diz que o acendimento do Fogo Simbólico é sempre um momento marcante para a família. “Ficamos muito felizes pela continuidade dessa tradição que o pai  (Rubens Facchini) tanto gostava de realizar, em homenagem ao seu Arthur Schlösser, que foi uma pessoa espetacular e por intermédio dele (seu Rubens) conseguiu deixar este legado com tanto esforço, numa época tão difícil e que contou com empenho destas pessoas que aos poucos estão indo… Em contrapartida, ficamos felizes de ver essa nova geração levando isso à frente”.

 

Acendimento do Fogo

Momento mais esperado da noite, o acendimento do Fogo Simbólico foi realizado por jovens mulheres com vestimentas cujo o objetivo era representar características da cerimônia que ocorre de quatro em quatro anos na Grécia, em virtude dos Jogos Olímpicos. A tocha foi recebida no palco por Geninha e posteriormente entregue ao prefeito Jonas Paegle, que a repassou para o vice-prefeito da cidade-sede desta edição, Juliano Polesi. Ambos fizeram o acendimento da pira diante muita expectativa e, na sequência, entregaram a tocha para atletas de Lages. Agora, o fogo será conduzido à cidade-sede para acender a pira na cerimônia de abertura desta edição.​

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