Brusque volta a vencer do Figueirense na estreia do returno

Fotos: divulgação -

Fotos: divulgação -
Fotos: divulgação –

Brusque – Saí de casa vinte minutos antes do jogo começar, ou seja, a ansiedade de torcedor misturou-se com o nervosismo de “será que chegaremos a tempo?” . E chegamos. Atravessamos a rua no mesmo tempo em que os foguetes anunciaram a entrada do Bruscão (eô!) em campo.

Entramos no estádio e fui correndo para a arquibancada que já gritava o nome dos jogadores. O barulho dessa torcida, a energia desse time e o calor dessa galera arrepia mais que qualquer vento gelado. Tá doido! Nenhum time neste país consegue fazer isso comigo, apenas o Brusque.

O juiz apitou e o Brusque começou defendendo no lado da torcida (AÊ, CARAMBA! EU AMO VER O SEGUNDO TEMPO COM O BRUSQUE ATACANDO NA NOSSA FRENTE). O jogo ficou 0x0 por pouco tempo. Aos seis minutos, ele, o Neymar que não cai, o Pelé da nova geração, o Viola que dá alegria, o Rafael Xavier de 2017, Belusso marcou para o Bruscão. 1×0 para o marrecão!

Publicidade

Assim como o time do Figueirense na partida, a chuva começou a cair e eu, depois de receber ameaças do tipo: “Se tu te molhar durante o jogo e gente não sair pra comer por tua causa, tu vai ver só!” da minha maravilhosa mãe, tive de ir à arquibancada coberta. Para a minha sorte, o sol voltou no segundo tempo, mas vamos falar deste daqui a pouco.

O nome do jogo, entretanto, mesmo com o gol do Belusso, passou a ser a mãe do juiz. Coitada dessa mulher… o filho dela apitou o jogo bem até — vamos falar por cima — a metade do primeiro tempo, quando o time da capital começou a chorar feito criança, irritando a marrecada.

O primeiro tempo acabou e eu pude escutar as conversas na arquibancada. Assis, time da ABEL, pipoca, refrigerante e bons lugares para comemorar o título catarinense foram as principais pautas do intervalo.

Vamos, então, falar do segundo ensolarado tempo. Escrever isso depois de ver os últimos 45 minutos é a prova que eu não morro tão cedo.

Entre bolas na trave e boas finalizações vindas das duas equipes, meu coração ia e voltava dentro do meu peito.

Bruscão (eô!) mostrou superioridade durante o jogo todo, tanto que ampliou o placar num maravilhoso lance de toque de bola que terminou nos pés de M. Douglas (desculpa, galera, não sei se é Michel, Michael, ou outra coisa parecida, por isso a abreviação). Tá lá! Gol! Caixa! 2×0.

Vieram oportunidades para fazer o terceiro, o quarto, o quinto e dar uma levantada bonita no saldo de gols, mas ficou só na oportunidade mesmo. Que jogo fácil!

O Brusque está crescendo e a cada dia a gente conclui mais que “não é mole, não! No Gigantinho ninguém ganha do Bruscão!”

Saímos do estádio e decidimos que a próxima parada seria qualquer lanchonete que aceite torcedores em estado de euforia!

Ps.: fãs de futebol catarinense, precisamos fazer uma reunião e redefinir os times grandes do estado. Não tá dando pra considerar o freguêsrense e tirar o marrecão da lista.

por Vitor Hoschprung

Comentários


Os comentários serão analisados pelo editor do site e podem ser excluídos caso contenham conteúdo discriminatório, calunioso ou difamador. O nosso objetivo é promover a discussão de ideias entre os internautas. Esteja ciente que comentando aqui você assume responsabilidade pela sua opinião.