Jovem de Guabiruba é a única de SC a ser aprovada em Universidade de Portugal


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A estudante guabirubense Giorgia Schweigert, de 18 anos, foi a única estudante de Santa Catarina a ser aprovada na Universidade Beira Interior de Portugal para cursar Arquitetura. Ela ainda foi aprovada para estudar Engenharia Têxtil na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).  As aprovações ocorreram com base na pontuação que ela conseguiu no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Giorgia conta que é apaixonada por arquitetura desde criança, mas que estava seguindo um caminho da mente e não do coração. “Eu tentei em outra oportunidade Engenharia Sanitária, que não tinha a ver com meu sonho, mas não passei. O  empurrão foi dado a partir do momento que ela começou a fazer um curso preparatório para fazer o ENEM.  A orientação necessária foi dada por  Cristian Offeney, proprietário da Vetor Educação e professor na empresa, que ,percebendo a inclinação da jovem para arquitetura, a orientou e incentivou.

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A jovem fez toda sua formação nas escolas públicas de Guabiruba.  Em setembro ela embarca para Portugal. Ela já começou o curso de engenharia têxtil em Florianópolis, mas vai trancar a sua matrícula para ir atrás do seu sonho.  O curso de arquitetura em Portugal tem de cinco a seis anos de duração e possibilita um mestrado neste período.

 

Mas, como na vida não existe almoço grátis ( se você está almoçando de graça é porque alguém pagou), tudo veio com muito esforço. Ela se formou no ensino médio em 2016 e no ano passado se concentrou nos estudos fazendo um curso preparatório na Vetor Educação Complementar.

Ela avalia que encontrou o esclarecimento e o encaminhamento que precisava para ser bem-sucedida. ” A equipe se preocupou em saber o meu objetivo.  A gente teve todo apoio do Cristian , são matérias focadas para a gente passar. Conteúdo necessário para conseguirmos ser aprovadas.  O abrir dos olhos que eles dão para a gente”, conta.

E quanto a expectativa para com apenas 18 anos cruzar o oceano rumo a Europa? Ela diz que está tranquila. ” Eu creio que vou amar tudo. Depois de formada eu me vejo trabalhando lá em Portugal, conhecer outros países, ou voltaria para Santa Catarina, para uma cidade maior. Eu acho que vou mudar tanto de opinião até lá”, ri.

E aconselha: “Eu acho se a pessoa quiser mesmo ela tem que tentar, tem que persistir e talvez não seja fácil no início, mas tem que seguir o coração. Foi isso que fiz”, finaliza.

Orientação e preparação 

O professor Cristian, que ensina física e administra a escola conta da alegria de ser noticiado do passo tão grande que a sua aluna dará nos próximos meses. “A Giorgia de uma maneira geral foi uma aluna muita atenta. Sempre quieta, mas quando fazia uma pergunta era muito pertinente. Quando ela contou para a gente que tinha sido aprovada e que iria para Portugal, a equipe inteira ficou muito feliz”, afirma.

Para o educador, existe todo um acompanhamento dos jovens que entram na sua escola. “Os nossos alunos são os nossos filhos emprestados. A gente fica com eles por um ano, sonha junto, acompanha junto, sofre junto, defende, cobra. E com certeza ver agora a Giorgia indo para realizar o sonho dela, é um orgulho muito grande.  A gente fica muito contente de ter conseguido mostrar o caminho para ela e ela conseguir.  E uma das premissas do curso na Vetor é a busca da independência. E ela conseguiu, fez tudo sozinha, buscou as oportunidades. O futuro dela será brilhante”, prevê.

E tudo foi conseguido através de uma identificação dos objetivos do aluno e foco, acima de tudo

. “A orientação vocacional tradicional leva muito em conta um questionário com perguntas, tanto que é comum você encontrar isso na internet, até mesmo no facebook. Mas, o caso é sempre se levar em conta muito mais  que só algumas perguntas, porque fazendo um questionário você pode direcionar aquilo, quanto se está em dúvida é possível fazer três ou quatro testes e ter três ou quatro resultados diferentes.  Mas, o fundamental é identificar através de uma conversa os sonhos que estão no estudante desde a sua infância. Isso é primordial. Aí sim identificamos o caminho. É basicamente sentar e ouvir. Não é um questionário de múltiplas escolhas”, analisa Cristian.

Segundo o professor o aluno tem que encontrar algo que o motivo, algo em que os olhos brilhem. “Eu sempre falo para os alunos que o objetivo tem que ser claro, quando se sabe para onde vai a preparação tem um motivo em acontecer. O por que de fazer as coisas. Isso fica muito mais produtivo”.

Mais informações sobre os cursos preparatórios da empresa podem ser obtidas pelo telefone: (47) 3355-3380

 

Texto e fotos: Anderson Vieira

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