Greve dos professores tem importante adesão em Brusque e região


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Foto: divulgação Sinte SC –

Brusque/Botuverá – A greve dos professores estaduais teve uma importante adesão nesta segunda-feira (6). De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte SC), 14 docentes que trabalham na Escola de Educação Básica Monsenhor Gregório Locks, situada no Bairro Dom Joaquim, em Brusque, nove que atuam na Escola de Educação Básica João XXIII, no Bairro Primeiro de Maio, também em Brusque, além de 10 da Escola de Educação Básica Padre João Stolte, no centro de Botuverá, paralisaram suas atividades em apoio ao movimento sindical.

De acordo com o presidente da entidade, Agenor Leal, trata-se de um dos momentos mais importantes da greve, que permanece por tempo indeterminado. “já havia a especulação de que após o feriado o movimento tivesse mais adesão e, de fato, isso aconteceu. Estamos muito felizes, porque temos várias escolas entrando na greve, com a perspectiva de ser um número bem forte, pois, outras escolas estão discutindo a possibilidade de somar-se a esse número”, afirma.

O sindicato, agora, aguarda a possibilidade de se reunir com o governador do estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), para dar continuidade às negociações emperradas, já que o secretário de Estado de Educação, Eduardo Deschamps, se nega a discutir com a categoria enquanto houver greve.

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Para entender

A medida provisória de número 98, conhecida como o novo plano de magistério, é o centro de uma discussão entre governo e o sindicato dos professores estaduais (Sinte). Os professores afirmam que a MP divide a categoria por priorizar efetivos e prejudicar os Admitidos em Caráter Temporários (ACTs) que, em março, eram um terço do total.

O gerente de educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Brusque, Rodrigo Cesari, porém, discorda disso. Segundo ele, o que ocorreu é que o governo Colombo, de 2010 à 2014, aumentou o piso salarial dos temporários em 178%, de R$ 609 para R$ 1697. Agora, diz ele, o foco são os professores de carreira, motivo pelo qual os ACTs estão organizando levantes estado afora. “Todos querem ganhar mais. E realmente devia ganhar muito mais. Mesmo assim, Santa Catarina é um dos estados que mais pagam os professores”.

por Wilson Schmidt Junior

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