Colecionador de Brusque é entrevistado em documentário nacional sobre videogames


Loos

Apesar de existirem videogames no Brasil nos anos 70, foi a partir dos anos 80 que eles se tornaram uma febre comercial, alavancando a indústria e impulsionando a economia, em uma época de forte recessão econômica e inflação. O documentário é um verdadeiro resgate da memória dos protagonistas desta história. Até antes do lançamento do livro e agora do filme, a história da chegada dos games ao Brasil era pouco conhecida.

O projeto “1983 – O Ano dos Videogames no Brasil” começou como um livro do pesquisador e colecionador paulistano Marcus Vinicius Garrett, em 2011. Depois de lançar um segundo volume (“1984: A Febre dos Videogames Continua”) e uma versão definitiva unindo os dois volumes  em um só livro, o autor deu um passo ainda maior e transformou a ideia em documentário. Com o mesmo título da primeira obra, foi financiado de forma coletiva e produzido durante dois anos. Agora está pronto e liberado para o público através do YouTube.

Mais de 30 horas de entrevistas foram realizadas, com diversos executivos e engenheiros que tomaram decisões e começaram a indústria de games no Brasil. De Washington Olivetto, talvez o publicitário mais conhecido do país, até Nolan Bushnell, co-fundador da Atari, também estão no elenco. Jogadores apaixonados e colecionadores veteranos também contribuem com depoimentos carregados de nostalgia, informações e curiosidades.
Santa Catarina está representada no filme, através do colecionador brusquense, Eduardo Loos, que contribuiu na revisão do roteiro e foi um dos entrevistados.
A narração ficou por conta de Flávio Dias, um veterano dublador, com um extenso currículo de séries e desenhos animados da Televisão. Uma de suas vozes inesquecíveis é do protagonista da série “O Mundo de Beakman”.
A produção do documentário é da ZeroQuatroMídia, com direção de Artur Palma e Marcus Vinicius Garrett.

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